A Codeplan realizou nesta quinta, 31, mais uma edição do projeto “Quintas Codeplan”, com o tema “Cidades Inteligentes e Humanas”, com dois especialistas da área.

Mestre em “Business Administration” pela Flórida Cristian University, André Gomyde apresentou a proposta “Cidades Inteligentes e Humanas”, estudo criado pela Frente Nacional de Prefeitos (FNP), visando à melhoria do país.

Gomyde destacou que as bases do estudo são as pessoas e a infraestrutura, e que é fundamental que elas se desenvolvam, para se ter um bom resultado. Um dos caminhos apontados é a celebração de Parcerias Público-Privadas (PPP). O palestrante também disse que, para que o projeto dê certo, o Brasil precisa tomar diversas medidas, entre elas inovar a gestão pública das cidades, trabalhar para um novo pacto federativo e melhorar a Lei das PPP.

“O fato é que nós estamos vivendo um momento de muito aprendizado, e o maior conhecimento que devemos ter é que o Brasil precisa de planejamentos de longo prazo, e ecossistemas de inovação”, disse ele.

O segundo palestrante convidado, especialista em Políticas Públicas e Gestão Governamental, André Rafael Costa e Silva, apresentou o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização (GESPÚBLICA), que tem como meta apoiar o desenvolvimento e soluções para o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão das organizações públicas.

Rafael acredita que o país ganharia muito implementando o Programa de Cidades Inteligentes e Humanas junto com a GESPÚBLICA. O Programa já está estudando oito cidades no Brasil, entre elas, o Distrito Federal.

“Nosso objetivo é facilitar ao máximo essas conexões entre as pessoas, para que elas criem cidades inteligentes. Ou seja, não adianta pensar em uma cidade inteligente se só o Estado for inteligente. Nós precisamos que as pessoas aproveitem ao máximo do seu potencial e realizem o máximo dos seus sonhos”, afirmou o especialista.

O presidente da Codeplan, Lucio Rennó, agradeceu a presença dos palestrantes e disse que espera que a Companhia possa ser um local para debates sobre inovação e sobre a melhoria da qualidade do serviço público.

“A palavra inovação é fundamental nesse processo. Esse é um debate que eu acho relevante para equipar o Estado de ferramentas que tornem a sua atuação mais efetiva, no sentido de enfrentamento dos principais desafios que se colocam para as sociedades contemporâneas”, disse ele.

Texto: Nilva Rios, com Ana Carolina Alves
Foto: Toninho Leite