O Distrito Federal assume agora a sétima posição no ranking das maiores economias do Brasil, segundo os resultados do Produto Interno Bruto do Distrito Federal – PIB-DF relativos ao ano de 2011, divulgados hoje, 22.11, pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal.
O acumulado do PIB-DF de R$ 164,5 bilhões, em 2011, colocou o Distrito Federal na sétima posição, em relação ao PIB nacional e ao dos estados. “Esse desempenho favorável é resultado da composição de R$ 144,5 bilhões referentes ao valor adicionado a preços básicos e R$ 20 bilhões aos impostos sobre produtos”, de acordo com o presidente da Codeplan, Júlio Miragaya, que comparou com 2010, quando o PIB local era de R$ 149,906 bilhões, ocupando a oitava posição no ranking do País.
Apesar de a atividade econômica do DF, em 2011, ter apresentado crescimento de 4,1%, mais alto do que a economia nacional, que foi de 2,7%, quando o setor terciário respondeu por 93,3% do PIB, deve-se levar em conta “as peculiaridades da atividade econômica no DF, onde a população tem renda elevada, com alto nível de formalização do trabalho, expansão do crédito – o que favorece a manutenção do ritmo de expansão da economia”, afirmou a coordenadora do Núcleo de Contas Regionais, Sandra Regina Silva.
A coordenadora disse, ainda, que além das variações positivas de 3,9% do valor adicionado a preços básicos e de 5,6% dos impostos sobre produtos líquidos de subsídios, houve contribuição significativa do mercado de trabalho, que gerou 1,157 milhão em 2011, representando expansão de 5,2% em relação ao estoque do ano anterior, com a criação de 57,1 mil postos de trabalho.
Os setores que mais cresceram foram o agropecuário, com 43,1%, seguido pelo industrial, que gerou R$ 9,178 bilhões em 2011, com participação relativa no valor adicionado total de 6,4% – quando a média nacional do setor foi de 1,6%. O setor foi impulsionado pela construção civil, que representa 60,9% de toda a indústria – o equivalente a R$ 5.591 milhões – e cresceu 13,2%. O setor Serviços gerou R$ 134,8 bilhões e representou 93,3% em 2011. Seu crescimento de 3,4%, em relação ao ano anterior, foi superior à média nacional que foi de 2,7%.
Para o gerente da Base de Dados, Jusçanio Souza, “mesmo o DF tendo um resultado positivo, não se pode esquecer de que é preciso investir mais na atividade econômica, uma vez que a renda ainda é muito desigual”, acrescentou.
“Finalizando o debate, Miragaya disse que, mesmo com o fraco desempenho da administração pública, ainda assim, todos os setores cresceram acima da taxa do Brasil”, comemorou Miragaya.
Participaram da divulgação, além da imprensa e empregados da Codeplan, representantes do IBGE, da Secretaria de Planejamento, Secretaria do Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Fazenda, BRB, Caesb, Emater, UniCEUB, Universidade Católica, Sindivarejista e Cofecon.
Confira o estudo na íntegra aqui
Texto: Eliane Menezes
Companhia de Planejamento do Distrito Federal (Em Liquidação)
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