Em 2010, por ocasião da campanha eleitoral, o então candidato Agnelo Queiroz, da Coligação Novo Caminho, anunciou a meta de gerar, em quatro anos de governo, 240 mil novos empregos no Distrito Federal, dos quais 200 mil postos permanentes e 40 mil decorrentes de ocupações emergenciais.
A última PED (Pesquisa de Emprego e Desemprego), realizada pela Codeplan em parceria com a Secretaria de Trabalho, o Ministério do Trabalho e Empego e o Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), fechou o ano de 2012 contabilizando a geração de 125 mil empregos formais no Distrito Federal, dos quais 100 mil para pessoas residentes no DF e 25 mil para residentes nos 11 municípios goianos que integram a chamada Área Metropolitana de Brasília.
Em dezembro de 2012, os empregos cresceram 8,1% em relação a dezembro de 2010, totalizando o recorde de 1,3 milhão de pessoas ocupadas residentes no Distrito Federal, sendo que o maior crescimento ocorreu no setor da construção civil (24%). A taxa de desemprego atingiu 11,1% em dezembro de 2012, o que corresponde a quase metade da taxa (21,1%) verificada no mesmo período há 13 anos.
Concomitante ao crescimento dos empregos houve também um aumento real do rendimento médio das pessoas ocupadas, principalmente nos estratos inferiores de renda: os 10% mais pobres tiveram um crescimento do rendimento médio de 19,7%, enquanto que os 10% mais ricos tiveram um decréscimo de 0,2% em termos reais.
Com a perspectiva de recuperação da economia brasileira em 2013, espera-se um crescimento ainda maior da oferta de oportunidades no DF e em todo o País. Há muito a fazer, mas é bom saber que, além de cumprir a meta de geração de empregos, o GDF está no caminho certo ao melhorar as condições de vida da nossa população.
Artigo publicado também no Jornal de Brasília em 01/02/2013