O Distrito Federal caiu duas posições no ranking nacional de mortes por Covid 19, no intervalo de uma semana. Até o dia 10 de maio, a unidade da Federação ocupava a 20ª posição e passou para 22ª no dia 17, segundo dados da quinta edição Boletim elaborado pela Companhia de Planejamento do Distrito Federal (CODEPLAN), a partir de dados do Ministério da Saúde e da Secretaria de Segurança Pública.

O documento faz um apanhado de estatísticas e análises sobre casos e consequências da doença em âmbito local, em conjunto com os órgãos que integram o Gabinete Especial de Combate ao Coronavírus.

O Distrito Federal ainda apresentou um salto relevante positivo quanto à mortalidade a cada 100 mil habitantes, saindo da 10ª para 16ª posição em sete dias. Os estados com as maiores taxas são Amazonas (34,1/100hb), Ceará (18,0) e Pernambuco (15,9).

O presidente da Codeplan, Jean Lima, avalia que a ação integrada do governo é extremamente relevante para os resultados. “O GDF agiu em todos os setores, de maneira simultânea, para enfrentar a situação atual e se preparar para os próximos cenários”.

Segundo o levantamento, a incidência de casos ainda se concentra em localidades de maior renda. O Lago Sul permanece como a Região Administrativa com o maio número de casos quando se analisa a proporção de sua população: 458,50 para cada 100 mil habitantes.

A taxa de letalidade da Covid-19 no Distrito Federal apresenta tendência de queda ao longo dos últimos 30 dias, resultado da testagem massiva da população. Em 7 de abril, a taxa chegou ao pico de 4%, começou a cair a partir de 21 de abril, quando os postos de testes começaram a funcionar, chegando a 1,3% nessa segunda-feira.

O Boletim ainda revela que a Covid-19 afeta homens e mulheres de maneira desigual, um fenômeno observado na maior parte do mundo, no Brasil e no DF. Há um maior número de óbitos e uma maior incidência da Covid-19 em homens, em relação a mulheres, no entanto, a taxa de letalidade é maior para mulheres no DF, ao contrário do que é observado na maioria dos países e no Brasil.

Boletim_Codeplan_nº 5 (revisado)