Osvaldo Russo – Diretor de Estudos e Políticas Sociais da Codeplan
Assim como o Governo Federal, o Distrito Federal prioriza as políticas de superação da pobreza, com ênfase na proteção social e na melhoria da qualidade da Educação Básica, ampliando o acesso aos serviços e criando as premissas ao desenvolvimento humano.
Uma educação de qualidade é o primeiro passo para um jovem garantir o seu futuro. Além de erradicar o analfabetismo, é preciso que todas as fases de desenvolvimento da criança e do adolescente tenham atenção especial, garantindo que os jovens saiam qualificados, do Ensino Infantil ao Ensino Médio e Profissional. Como enfatizado pela Secretaria de Educação, valorizar os professores e priorizar a Educação Integral.
Historicamente, o sistema educacional brasileiro tem sido pouco eficiente em sua capacidade de produzir concluintes na idade correta, devido à evasão e à reprovação escolar. Apesar dessa distorção ter caído em relação a 2006, há ainda um alto percentual de alunos com idade superior à recomendada em cada nível de ensino. Segundo dados do MEC/Inep, o DF, em 2011, apresentou distorção idade-série de 17,3% no Ensino Fundamental e de 28% no Ensino Médio.
As taxas de evasão e de reprovação escolar afetam diretamente a aferição do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). O Ideb é calculado de dois em dois anos a partir da avaliação dos alunos nos anos iniciais e finais do Ensino Fundamental e no 3° ano do Ensino Médio. Em 2011, o DF apresentou índices superiores aos do Brasil em todas as etapas de Ensino Básico.
Para que as metas educacionais sejam alcançadas, a avaliação é um importante instrumento de revisão da política adotada. Por meio dela é possível repensar as metodologias de ensino e adotar estratégias efetivas de manutenção e sucesso das crianças e dos adolescentes na escola, trabalhando suas perspectivas e protagonismo.
Brasília, domingo, 20 de outubro de 2013